Cada um na sua

Se você precisa insistir pra ter a companhia de alguém, é sinal que algo não vai bem. Seja qual for o tipo de relacionamento.

Convenções sociais, conveniência e tradição não podem ser fatores de decisão quando se trata de sentimento. Também não pode ser o seu norte o orgulho ou o ressentimento.

Todo mundo é livre e tem que se fazer livre. Estar por obrigação é uma prisão invisível que encarcera a todos, não só quem não quer estar, mas também quem fica sujeito a uma presença superficial.

Faça o caminho que considere o melhor para você. Siga-o, mesmo que pareça espinhoso aos olhos alheios. Cruzar um caminho que ladrilharam para nós por conformação é atalhar a vida. A vida já é muito curta para nos contentarmos com atalhos.

Você tem todo o direito de escolher ficar onde seu coração quer estar. Sem porquês e sem senões. Só não espere dos outros um muro de lamentações. Lembre-se que as pessoas se adaptam às novas configurações e reaprendem a viver.

Afinal, a ausência só é sentida quando há presença. Finda a convivência, o tempo dissipa a sensação de vazio e alivia a querência.

E assim a vida continua. Com cada um na sua.


Um comentário:

  1. Ola Erica, interessante suas ideias em relação ao direito de escolha... Estar ou não presente na vida do outro, (família, amigos, igreja, trabalho)mas o importante mesmo é aproveitar os que se fazem presentes e não perder a fé daquele que estão ausentes. Pois com certeza essas pessoas são especiais senão a sua ausência não teria valor de argumentos. Eu acredito que a ausência não necessariamente signifique indiferença, então não percamos a fé, bjss Deia.

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