O mundo é maior que o nosso umbigo. Às vezes, nós esquecemos disso e deixamos nossas questões corriqueiras ocuparem tempo demais, impedindo de olhar para o lado, para o outro.
É um contrasenso, mas à medida que a tecnologia nos deu maior alcance e reduziu as barreiras da distância, parece que também reduziu o alcance dos nossos braços. Passamos a ser mais virtuais do que reais, e não importa se a distância é o outro lado do mundo ou a esquina da nossa rua.
Só que tem coisas que a comunicação virtual não é capaz de transmitir: o sentimento que você enxerga no olhar, a aflição que você percebe no toque das mãos, a força que se extrai de um abraço apertado, a confiança que um sorriso irradia.
O virtual aproxima, na impossibilidade do contato real, mas ainda não é capaz de transmitir o calor humano. Email, sms, whatsapp e facebook não substituem o abraço no momento em que você mais precisa. Afinal de contas, nós não somos máquinas. Desmoronamos de vez em quando. E nessa hora, você vai lembrar mesmo é daquela mão que segurou a sua.
Não hesitemos em humanizar um pouco mais nossos relacionamentos. Tornar real o que de fato pode ser.
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