Hoje eu acordei com saudade de mim.
Saudade do sorriso espontâneo e daquela gargalhada de envergar o corpo pra frente e perder a firmeza das pernas.
Saudade de apreciar o vasto mundo ao alcance da minha janela.
Saudade de prestar atenção no canto dos passarinhos ainda na cama.
Saudade de correr com as crianças com os pés descalços na grama.
Saudade de andar na rua sentindo o ar nos pulmões e o vento na cara.
Saudade de cantar as minhas músicas favoritas no carro sem me consumir quando o trânsito pára.
Saudade de esquecer o relógio e os compromissos na agenda do smartphone.
Aliás, saudade de não ter um smartphone e da minha casa ser unicamente home. Sem office.
Saudade de silenciar os pensamentos pelo menos por alguns minutos. Shhhh...
Saudade de me lançar num abraço sem pressa de deixar.
Saudade de lembrar de ser grata por simplesmente acordar.
Enfim, saudade de mim...
Se você souber onde me escondi, avisa que eu tô me procurando com urgência.
Adoro os seus escritos, e o de hoje em especial me chamou atenção, pois na noite passada antes das minhas orações eu me fiz os mesmos questionamentos... Principalmente sobre aquela gargalhada que no meu caso envergonha o corpo, visto que lá em casa as nossas gargalhadas iniciam-se com gritos, e a muito tempo eu não ouço os meus gritos... As vezes escuto Adriana e minha mãe gritando várias gargalhadas e apenas sorriu... Pois é, sinto saudades de mim
ResponderExcluirObrigada, Andea, por gostar do blog e por compartilhar um pouquinho da sua intimidade. Realmente, às vezes a gente some como fumaça... Está lá, mas a nossa essência não está. Termos consciência disso é o primeiro passo. Vamos tentar bloquear as coisas que nos fazem mal e nos procurar toda vez que fugirmos. Bj bj!
ExcluirPreciso te dar um forte abraço.
ResponderExcluirSempre, minha amiga! Bj bj
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ExcluirKinha, um texto que expressa muito do que tem se passado em meus pensamentos... em todas as linhas, eu me encontrei, e tive a certeza de que também estou "perdido" por aí. Mas em uma linha: Saudade de me lançar num abraço sem pressa de deixar, eu parei e li mais de uma vez, porque tenho pensando exatamente nisso nos últimos dias, em função do meu comportamento no final do ano: Eu estava tão envolvido com as responsabilidades do dia a dia, que quando uma pessoa vinha me desejar "Feliz Natal e Feliz Ano Novo", eu me sentia incomodado, atrapalhado em meus afazeres, e deseja que aquele abraço terminasse logo. Fiquei me cobrando por essa conduta, notadamente errada, e prova indubitável de que realmente eu preciso, com urgência absoluta, me encontrar...
ResponderExcluirQue bom, Carlos, que esse texto provocou essa reflexão! :)
ExcluirMas fique tranquilo: quem te conhece, sabe bem onde te encontrar!
Bj bj!
Oi. Conheci seu blog através de um grande amigo, que hoje sinto saudades, acho que ele TB sente saudades dele... Adoro suas resenhas, na maioria das vezes falam comigo sem querer. Obrigada! Forte abraço.
ResponderExcluirOlá, Bianca! Nooossa! Que legal a sua mensagem! Fico muito feliz em saber que o que escrevo faz sentido para você também! Obrigada mesmo pelo seu feedback!
ExcluirBj bj!
Lindo seu texto,,,conseguiu sintetizar o que, para mim, é ser feliz,,,
ResponderExcluirOlá, Flor! Muuuito obrigada! :)
ExcluirRealmente, a gente não precisa de muito para ser feliz, né ?
Bj bj!