"A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores e o mesmo jardim..."
A mesma coisa... E o que há de mau nisso ?
Em dias comuns, rotineiros, meus filhos fazem aquela algazarra, espalhando brinquedos pela casa, chamando "mamãããããe" e "papaaaaaai" a todo instante, muitas vezes só pelo hábito de chamar, sem ter nada pra falar.
Em domingos comuns, rotineiros, almoçamos juntos à mesa, mesmo que seja uma comida delivery, e sempre há disputa entre eles na escolha do cardápio - japonês ou massa. E quando meu pai liga e eu digo que ainda estamos almoçando às 16h, ainda ouço o sermão de que isso não é hora de almoçar e que aposta que é comida pronta porque nunca tem comida nessa casa!
Em refeições comuns, rotineiras, passamos o tempo controlando e repetindo as mesmas coisas e quase esquecemos de apreciar aquele momento sagrado. É um tal de "mastiga de boca fechada" pra lá, "senta direito" pra cá, "para de revirar a comida e come", "segura o garfo direito", "come tudo senão não vai ganhar sobremesa"... Quando acabam, parece que corremos a São Silvestre.
Hoje, saimos da rotina... O domingo foi bem diferente. Nosso filho começou a passar mal na hora do almoço, mal se aguentava em pé, viemos pra emergência pediátrica e depois de horas de exames e espera, ele teve que ficar internado. Agora que finalmente a febre cedeu e ele conseguiu dormir, estou me vendo aqui, depois de uma madrugada em claro em um quarto de hospital, e parei para pensar no quanto a nossa rotina é feliz.
Lembrei do poema de Elisa Lucinda e da crônica de Martha Medeiros sobre a rotina e comecei a escrever esse post. Sair da rotina pode ser bom. Mas também pode não ser.
Rotina feliz é quando todo mundo está com saúde e repete o que faz por livre escolha. Rotina escolhida, como disse Martha Medeiros.
Eu escolho a mesma gritaria das crianças, a mesma comidinha delivery, a mesma briga pra comer, a mesma reclamação do meu pai... Tudo igual... Pra que mudar se é bom ?
E você reconheça na rotina a felicidade.
A mesma coisa... E o que há de mau nisso ?
Em dias comuns, rotineiros, meus filhos fazem aquela algazarra, espalhando brinquedos pela casa, chamando "mamãããããe" e "papaaaaaai" a todo instante, muitas vezes só pelo hábito de chamar, sem ter nada pra falar.
Em domingos comuns, rotineiros, almoçamos juntos à mesa, mesmo que seja uma comida delivery, e sempre há disputa entre eles na escolha do cardápio - japonês ou massa. E quando meu pai liga e eu digo que ainda estamos almoçando às 16h, ainda ouço o sermão de que isso não é hora de almoçar e que aposta que é comida pronta porque nunca tem comida nessa casa!
Em refeições comuns, rotineiras, passamos o tempo controlando e repetindo as mesmas coisas e quase esquecemos de apreciar aquele momento sagrado. É um tal de "mastiga de boca fechada" pra lá, "senta direito" pra cá, "para de revirar a comida e come", "segura o garfo direito", "come tudo senão não vai ganhar sobremesa"... Quando acabam, parece que corremos a São Silvestre.
Hoje, saimos da rotina... O domingo foi bem diferente. Nosso filho começou a passar mal na hora do almoço, mal se aguentava em pé, viemos pra emergência pediátrica e depois de horas de exames e espera, ele teve que ficar internado. Agora que finalmente a febre cedeu e ele conseguiu dormir, estou me vendo aqui, depois de uma madrugada em claro em um quarto de hospital, e parei para pensar no quanto a nossa rotina é feliz.
Lembrei do poema de Elisa Lucinda e da crônica de Martha Medeiros sobre a rotina e comecei a escrever esse post. Sair da rotina pode ser bom. Mas também pode não ser.
Rotina feliz é quando todo mundo está com saúde e repete o que faz por livre escolha. Rotina escolhida, como disse Martha Medeiros.
Eu escolho a mesma gritaria das crianças, a mesma comidinha delivery, a mesma briga pra comer, a mesma reclamação do meu pai... Tudo igual... Pra que mudar se é bom ?
E você reconheça na rotina a felicidade.
Feliz rotina!
Kinha, que a sua rotina, que a boa rotina de toda a sua família, se perpetue pela eternidade. Que os meninos te enlouqueçam muito: no café da manha, no almoço, no lanche, na janta, na ceia e qualquer outra refeição que vocês venham a fazer juntos...
ResponderExcluirObrigada, Carlos! Que seja assim mesmo, essa loucura maravilhosa! Amém! Gde beijo!
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